segunda-feira, 18 de março de 2013

Paróquia de Nossa Senhora do Rosário - Torre - Semana Santa 2013


23/03/13 - Sábado
8h30 - Confissão na Matriz
24/03/13 - Domingo de Ramos
7h30 - Ensaio dos Cantos para Celebração - Matriz
8h30 - Santa Missa e Procissão dos Ramos - Matriz
9h00 - Santa Missa e Procissão dos Ramos - Capela De São Francisco
17h00 - Santa Missa
19h00 - Santa Missa
26/03/13 - Terça-Feira
15h00 - Celebração Penitencial para Idosos - Matriz
19h00 - Santa Missa - Matriz
20h00 -Celebração Penitencial para Jovens - Matriz
27/03/13 - Quarta-Feira
15h00 - Celebração Penitencial para Crianças - Matriz
19h00 - Santa Missa
28/03/13 - Quinta-Feira
18h00 - Ensaio dos Cantos para Celebração - Matriz
19h00 - Santa Ceia e Lava Pés - Matriz
29/03/13 - Sexta-Feira Santa
14h00 - Via Sacra - Capela de São Francisco
15h00 - Liturgia da Paixão - Matriz
17h00 - Procissão do Senhor Morto - Matriz
30/03/13 - Sábado Santo
19h00 - Ensaio dos Cantos para Celebração - Matriz
20h00 -Vigília Pascal (Sábado de Aleluia) - Matriz
31/03/13 - Domingo de Páscoa
7h30 - Ensaio dos Cantos para Celebração - Matriz
8h30 - Santa Missa - Matriz
9h00 - Santa Missa - Capela de São Francisco
17h00 - Santa Missa - Matriz
18h00 - Ensaio dos Cantos para Celebração - Matriz
19h00 - Santa Missa - Matriz

quarta-feira, 13 de março de 2013

Papa Francisco I é o novo pontífice


A Igreja já tem um novo pastor. Foi eleito para ocupar a Cátedra de Pedro, o cardeal de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, a partir de agora chamado papa Francisco I. O 266º sucessor de Pedro foi escolhido no quinto escrutínio (processo eleitoral dentrodo conclave). A eleição que contou com 155 cardeais, pois fim a 14 dias de vacância na Santa Sé.

Em suas primeiras palavras o papa Francisco I agradeceu a hospitalidade da comunidade de Roma e, em sinal de humildade e respeito ao papa emérito Bento XVI, rezou junto com os fieis na Praça de São Pedro um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória ao Pai. “Oremos todos juntos para que o Senhor abençoe e Nossa Senhora o proteja”, disse.
Durante o discurso, o pontífice adiantou que seu papado será baseado na fraternidade, no amor e na confiança. “Agora vamos iniciar um caminho junto com todas as igrejas. Oremos uns pelos outros para que haja uma grande irmandade” , declarou antes de se curvar para receber as orações de toda a Igreja.
Para o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, a escolha do cardeal argentino é um grande sinal de esperança para a Igreja. “Pela idade e pessoa simples e despojada que ele é, esperamos que ele possa dar uma grande contribuição em temas atuais. Ele se mostra equilibrado e corajoso para tomar as decisões e efetuar as mudanças necessárias”, afirmou.
O religioso destacou ainda que a eleição de Francisco I também prova que a Igreja está aberta para o continente latino-americano, que tem a maior população católica do mundo. “Ele demonstra compromisso com o povo de Deus, principalmente com os mais pobres”, completou.
Da Assessoria de Comunicação AOR

quinta-feira, 7 de março de 2013

Confissão: Por que me confessar?

Quando o penitente se aproxima para confessar os pecados, o sacerdote o recebe com benevolência e o saúda amavelmente. Assim começa a celebração do sacramento da penitência. Depois, exorta o penitente à confiança em Deus com estas palavras ou outras semelhantes: “Deus, que fez brilhar a sua luz em nossos corações, te conceda a graça de reconhecer os teus pecados e a grandeza de tua misericórdia”. Em seguida, o sacerdote pode recordar um texto da Sagrada Escritura que proclame a misericórdia do Senhor e exorte à conversão. Só então a pessoa que foi ao sacramento para celebrar a grandeza do amor misericordioso de Deus confessa os seus pecados, acolhe oportunos conselhos e a ação penitencial indicada pelo confessor. Misericórdia, benevolência, amor, graça, amabilidade! Que expressões! É a festa do perdão num tribunal, cuja sentença, quando existe a contrição e o desejo de uma vida nova, é sempre a absolvição! Este é o sacramento do amor misericordioso de Deus! É sacramento de Quaresma, é graça oferecida a todos os que se reconhecem frágeis e pecadores.
Mas o que é o pecado? Para muitas pessoas trata-se de infringir uma norma, sendo Deus pensado como um policial que vigia e está pronto para sinalizar e multar! Outras, quem sabe, consideram pecado aquilo que “machuca por dentro” e chegam a ficar muito tranquilas, pois julgam ser errado apenas o que “pesou”! Consciência legalista ou relaxada.
Difícil e frutuoso é entender o sentido do pecado para o cristão. Tendo reconhecido a grandeza do amor de Deus, uma aliança com a qual Ele nos introduz na comunhão com sua vida sobrenatural, sabendo que amor com amor se paga, o cristão toma consciência de ter rompido a aliança com seus gestos de egoísmo e de infidelidade. Volta-se, então, para Deus, reconhece o olhar amoroso que o encontra e decide retornar, com todo o júbilo do coração, à comunhão com a vida verdadeira de amor a Deus e ao próximo. Confessar-se e acolher a Palavra da Igreja que o absolve é sempre festa, alegria renovada, liberdade interior reencontrada. Se muitas pessoas podem ouvir desabafos ou histórias intrincadas de verdadeiros dramas, é no sacramento da penitência que se podem receber as palavras consoladoras: “Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
O confessor que acolhe o penitente é também pecador. Carece do reconhecimento das próprias faltas e do perdão sacramental. Quando, há poucos dias, explorava-se o tema da infalibilidade papal em matéria de fé, foi necessário esclarecer que o Sucessor de Pedro que aguardamos eleito proximamente, assim como os que o precederam, é homem como todos os outros, frágil, pecador, amado intensamente pelo Pai do Céu, escolhido por meios muito simples, como o voto do Colégio Cardinalício, gente carente das orações, os quais o povo de Deus já assegura e acompanharão durante o Pontificado, pedindo que “o Senhor o guarde e o fortaleça, lhe dê a felicidade nesta terra e não o abandone à perversidade dos seus inimigos” (Oração pelo Papa, usada antes da Bênção Eucarística). Ele será sustentado, como Moisés em oração no alto do Monte, com braços que se estendem do mundo inteiro, fortes na prece e absolutamente confiantes na graça de Deus, para que, infalível para garantir a prática da fé verdadeira, seja “pedra” como Pedro!
Todos nós pecadores amados e salvos pela misericórdia de Deus, parecidos com o apóstolo Pedro, escolhido por Jesus, estamos à vontade para acolher a Palavra proclamada pela Igreja no quarto Domingo da Quaresma, domingo da Alegria. Trata-se da Parábola do Pai Misericordioso ou do Filho Pródigo, verdadeiro Evangelho dentro do Evangelho (Lc 15,1-3.11-32). Podemos participar das várias cenas. Quem nunca sonhou com aventuras, desejo de correr pelo mundo e se esbaldar em prazeres? Entre de cheio na Parábola! Um pai frágil em suas exigências, coração mole, julgado por muitos como exagerado em sua condescendência, nós já encontramos ou o fomos! E os donos da verdade, cujos rastros repousam dentro de nosso pretenso bom comportamento? Cara de filho mais velho, bem comportado, juiz dos outros! A parábola é tão realista quanto profunda e envolvente. Ninguém escapa!
Na certeza de que ela pode iluminar o caminho da casa de Deus para muitas pessoas, aqui está o que Ele oferece a quem jogou fora o que possuía de melhor, sua própria dignidade, arrependeu-se e quer voltar. Esta pessoa, tenha o meu nome ou o seu, é destinada à liberdade, não pode ficar descalça como um escravo. Sua roupa, aquela mesma, novinha no Batismo, está guardada no baú da Igreja, pronta para ser de novo endossada. A aliança de amor, proposta por Deus, caiba como um anel no dedo de todos os que se voltarem para ele. E a festa será a da Eucaristia, banquete em que o próprio Filho amado do Pai se faz alimento. A mesa já está preparada!
Para chegar lá, nesta Quaresma, todos tenham a graça de ouvir de algum sacerdote (Cf. Ritual da Penitência): “Feliz quem foi perdoado de sua culpa e cujo pecado foi sepultado. Meu irmão, minha irmã, alegra-te no Senhor e vai em paz”.
Fonte:Canção Nova.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O que é o Domingo Laetare?


A Quaresma é um tempo penitencial, de oração, jejum e esmola, onde a cor litúrgica é o roxo. Todavia, temos, no decorrer deste tempo, um momento de júbilo, onde a cor litúrgica passa do roxo para o rosa. É o chamado “Domingo Laetare”, ou “Domingo da Alegria”, que ocorrerá neste próximo domingo (10/03). Mas, você sabe o porquê?

O IV Domingo da Quaresma recebe estes nomes porque assim começa, neste dia, a Antífona de Entrada da Eucaristia: “Laetare, Ierusalem, et conventum facite omnes qui diligites eam; gaudete cum laetitia, qui in tristitia fuistis; ut exsultetis, et satiemini ab uberibus consolationis vestrae” (“Alegra-te Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações”), conforme Isaías 66, 10-11.
A cor litúrgica passa do roxo para o rosa para representar a alegria pela proximidade da Páscoa.
Este domingo já foi chamado também de “Domingo das Rosas”, pois, na antiguidade, os cristãos costumavam se presentear com rosas. E é aqui que surge a “Rosa de Ouro”.
No século X surgiu, então, a tradição da “Bênção da Rosa”, ocasião em que o Santo Padre, no IV Domingo da Quaresma, ia do Palácio de Latrão à Basílica Estacional de Santa Cruz de Jerusalém, levando na mão esquerda uma rosa de ouro que significava a alegria pela proximidade da Páscoa. Com a mão direita, o Papa abençoava a multidão. Regressando processionalmente a cavalo, o Papa tinha sua montaria conduzida pelo prefeito de Roma. Ao chegar, presenteava o prefeito com a rosa, em reconhecimento pelos seus atos de respeito e homenagem.
Daí, então, teve início o costume de oferecer a “Rosa de Ouro”, para personalidades e autoridades que mantinham uma relação saudável com a Santa Sé, como príncipes, imperadores, reis…
Leão XIII enviou, em 1888, uma Rosa Áurea à princesa Isabel. Nos tempos modernos os papas costumam remeter este símbolo de afeto pessoal a santuários de destaque. Por exemplo, o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, recebeu uma Rosa de Ouro de Paulo VI, em 1965, e a Basílica de Nossa Senhora Aparecida recebeu uma de Paulo VI, em 1967 e outra de Bento XVI, em 2007.
Por: Arautos do Evangelho Recife